Aponta o arco
Atira a flecha
E acerta
Seguindo a seta
Enquanto corro
Lança na sorte
A lança de perfume
Que perfura
E cura
Enquanto fujo
Joga o dardo certeiro
Dispara o morteiro
Vivo-letal
E melífero
Enquanto surto
Arma a arma
Amar... dilha
Em qualquer ilha
Há milhas
Enquanto sumo
Dispara seus olhares
Perfurocortantes
Beijos sufocantes
Afagos paralisantes
Enquanto amo-te
Sem colete a prova de amor...
Caranguejúnior
Um comentário:
Gostei!
"Amar... dilha"
E é assim, não há coletes à prova de balas. Quem foi baleado (nos tempos da pólvora) ou flechado (por um Eros mais anacrônico), não resite: padece.
Com admiração,
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