terça-feira, 17 de abril de 2012

GUERRA X PAZ



Desse mundo o ódio tomou conta
Dos corações dos homens sem amor
Que plantam violência, guerra e terror
Espalhando a dor na primeira afronta
Manchando o céu com cor avermelhada
De batalhas sem propósitos e sangrentas
Para matar usam várias ferramentas
De rancor a alma já está armada
A marreta da guerra é tão pesada
Que a pedreira da paz não aguenta


Inocentes se vão como o vento
A morte chega sem convite
Estraçalha vidas igual dinamite
Sem chance de qualquer argumento
E Deus chora com as mãos lavadas
O homem que do poder se alimenta
De ambição sua aura é sedenta
Na sorte a humanidade está lançada
A marreta da guerra é tão pesada
Que a pedreira da paz não aguenta
(poema feito sobre o mote “A marreta da morte é tão pesada / que a pedreira da vida não aguenta” retirado do site interpoetica.com)
Caranguejúnior 

2 comentários:

André Diaz disse...

Da hora Junião!!

Abraço!

Gabriel Arcanjo disse...

O dia azulava o sol
Eu vinha em viagem
Sem horizonte a vista
Tremia dos pés a cabeça
Espasmos no corpo de nervos
E dores no estômago
Formando cicatrizes
Eu ria diante do cachorro morto
O cachorro ria como se estivesse vivo
Contorcido de uma doente saudade sem esperança
Alinhavava o meu destino
Me achava onde me perdia
E o dia se desfazia
Alaranjando o céu
Avermelhando o horizonte...

Os dias são tenebrosos
Pressinto-os sobre o meu corpo
E no pulsar dos relógios
As badaladas das horas
Transfiguram o seu rosto
Nuvens negras encobrem o céu
Como nuvens da gafanhotos
As janelas das casas se fecham
Pros dias negros que vem chegando...