ZUMBIsOMOS by Caranguejúnior
Caranguejúnior
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
POEMA SOUZA CRUZ
Sonhei que era o cigarro de Clarice
Toda vez que ela tragava Minh’alma
Via as palavras brincando em sua boca
Formando versos de fumaça
Seus pulmões eram o Playcenter
Hopi Hari, Happy Air!!
Toda vez que ela soltava-me
Meu espírito voava como poesia ao ar
Sonhei que era o Cigarro da Lispector (a Clarice)
Ela estava sentada
Em sua poltrona na sala
Pensamentos longínquos
Fumaças ao ar
Não havia nenhum passivo fumante
Que pudesse me inalar e estragar
Aquele instante vicioso. Ela e eu, só.
Sonhei que era o cigarro da Lispector
Eu, entre seus dedos
Morria devagar
Manchado de batom
Definhando aos poucos
E ela nicotinamente relaxando
Sua brilhante mente
Brilhantemente
Sonhei que era o cigarro de Clarice
Aquela flor de Liz(pector)
Observei-a escrevendo um poema
Um poema sonhador, um poema Souza Cruz
E meus olhos em brasa de mero cigarro aceso.
Sonhei que era o cigarro de Clarice Lispector
Foram três minutos de ápice
De repente, Morri
Deixei restos de mim em seu ser
Enfisemas poemas taquicardias poesias
Acordei suado e amando
Pois naquele cinzeiro
Que ela me apagou
Existiam vários “eus” depositados
Que foram extintos em seus lábios
"Escrevo como se estivesse dormindo e sonhando: as frases desconexas como no sonho. É difícil, estando acordado, sonhar livremente nos meus remotos mistérios."
Clarice Lispector
Caranguejúnior
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
A CAIXA DE CADA UM (PAPOETARIA DO TIETÊ)
Na minha caixa
Cabe nada e tudo
Cabe o branco e o escuro
Cabe o mar
Iemanjá
Na minha caixa
Cabe tudo e nada
Cabe o beijo da namorada
Cabe as Pirâmides do Egito
Cabe o grito
Na minha caixa
Nada e tudo cabe
Rosas Guimarâneas
Pra Lê Minsk
E o olhar de Clarice
Na minha caixa
Tudo e nada cabe
Paráforas e metábolas
Engenhocas e repimbocas
Engenhocas e repimbocas
Einsteins e Franksteins
Te digo amigo
Que na minha caixa
Cabe a noite e o dia
Cabe um tantinho assim
De poesia
Poema arquitetado e encaixotado na Oficina Papoetaria do Tietê realizada no Tendal da Lapa aos sábados.
Conheça os Poetas do Tietê
Caranguejúnior
terça-feira, 6 de setembro de 2011
sábado, 3 de setembro de 2011
CONTO ANÃO DE JARDIM (FURACÃO IRENE)
- Ô Irene! tu és o furacão que faltava passar no meu Estado de espírito
- E você não é a brisa que eu quero no meu rosto! Me esquece!!
Caranguejúnior
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
CONTO DESTETAMAINHO - (SPY)
Ele moscou em Moscou e acabou capturado pela máfia vermelha.
Caranguejúnior
Assinar:
Postagens (Atom)