quinta-feira, 2 de junho de 2011

SILHUETÔMETRO

A luz azul da alta luz azul do veículo com farol xenon, ofuscou meus globos oculares e ocultou aquela silhueta morena que parecia esculpida pelo vento derivado do sopro de um anjo formado em arquitetura divina, que nem o Teorágoras de Pitorema ousaria explicar, e sumiu do meu raio de visão, deixando apenas o lusco fusco...
Os segundos do meu tempo perderam-se em segundos seguindo a poeira da estrada. Olhava pelo visor-retro e não mais à via. A via esburacada em penumbra na dianteira tornou-se estreita, instantâneamente a minha instantânea mente transformou-se em um tufão que rodopiava em passos tortuosos de ideias Luxuriantes...

Foi aí que colidi na porra do poste...




Caranguejúnior

Um comentário:

André Diaz disse...

Poisé, Jr! Tem sempre uma porra dum poste no caminho do poeta, mas no fim, somos felizes, pois sabemos transformar a porra da colisão, numa porra dum poema bão!

Êta, porra!!
Abraço!!!